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Dating o que é isso companheiro resumo do filme

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Como afirmou Jameson acerca da história de nossos tempos, é fundamental a destacar a importância capital da produção de um sistema de signos mediante os quais cotidianamente conduzimos nossas ações e a nós mesmos explicamos o conteúdo e significado de nosso ser e devir JAMESON, 1988. Essa história provavelmente já havia sido contada por outros. E pergunta, terá o Jonas do filme algo a ver com o Jonas da realidade? Baseado em livro homônimo de Fernando Gabeira, o filme nos desloca para os anos de chumbo da ditadura militar brasileira 1964-1984 e nos coloca no meio de uma das mais ousadas ações empreendidas por grupos oposicionistas daquela época.

Os estereótipos traçados pelo filme mostram jovens revolucionários ingênuos e manipulados por velhas raposas autoritárias desprovidas de valores éticos e nacionais Jonas e Toledo. O filme retrata fielmente o começo da percepção da exploração trabalhista pelos próprios operários italianos.

O que é isso Companheiro?

Em 1979, Fernando Gabeira lançou o livro O que é isso, companheiro? Relato lúcido, irônico, comovente, o livro se transformou num verdadeiro clássico do romance-depoimento brasileiro e foi filmado pelo diretor Bruno Barreto. A obra é a versão de Fernando Gabeira sobre o seqüestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em 4 de setembro de 1969, alguns meses após a declaração do Ato Institucional nº 5, que suspendeu todos os direitos civis dos brasileiros em 1968, em uma época em que o país se encontrava governado por militares. O texto é narrado em primeira pessoa para explicitar que aquelas vivências pertenciam a um eu real, sendo que a elaboração do eu discursivo permaneceu bastante rasa. A obra é centrada na figura do próprio Gabeira, que optou por uma perspectiva mais próxima da experiência do narrador, ainda que pensasse que essa experiência foi comum a um grupo de pessoas. A partir da visão de um personagem, o livro se propôs a informar sobre o golpe e os anos de ditadura. A subjetividade do narrador foi posta em destaque, relativizando os fatos, deixando claro que essa era sua visão e não uma visão absoluta. O livro conta como o Movimento Revolucionário 8 de Outubro MR-8 conseguiu realizar talvez a maior façanha de uma organização tida como de esquerda, para se contrapor ao período militar vigente. O seqüestro segundo a agrupação, foi a saída encontrada pelos guerrilheiros para pressionar o governo a liberar 15 políticos esquerdistas que estavam presos por motivos políticos. Não é uma obra que defende irrestritamente as ações tomadas pelo MR-8 e sim uma profunda reflexão não apenas sobre o regime militar, mas também os movimentos sociais que existiam, e a postura da população perante as deúncias de tortura, perseguição política e a censura dos meios de comunicação. No livro, Fernando Gabeira está sempre questionando sua ação dentro do movimento, ele fez críticas e mostrou clareza ao questionar o que estava errado no movimento de esquerda brasileira. Isso não ocorreu porque ele apresentou superioridade em relação aos outros e sim porque o livro foi escrito dez anos depois dos acontecimentos narrados. A anistia do Governo do General João Baptista de Figueiredo, trouxera muitos ex-guerrilheiros de volta ao país, entre eles, o escritor Fernando Gabeira. Com a anistia, os exilados em outro país: jornalistas, ex-militantes de esquerda, escritores, tiveram a chance de fazer com que suas vozes silenciadas por um longo período, fossem ouvidas novamente. Com a liberdade de expressão, produzindo literatura, o escritor Fernando Gabeira deu evidentes sinais de resistência ao regime militar implantado na época em que foi obrigado a se exilar em outro país; as imposições políticas, os desagrados de como esse regime impunha a cultura brasileira à censura; a violência contra o povo que se manifestava nas ruas contra toda uma sociedade desigual: No instante em que Aragão saia no seu carro preto, possivelmente Gregório Bezerra, o líder camponês pernambucano estava sendo atado ao jipe do coronel Ibiapina e seria arrastado pelas ruas. O sapateiro Chicão estava tentando escapar, às pressas, de Governador Valadares, onde os fazendeiros fuzilavam sem vacilar. Na afirmativa acima, pode-se perceber que o escritor optou por traduzir os problemas da sociedade, substituiu a voz do sujeito ele, o escritor e jornalista , pela do oprimido o líder camponês e o sapateiro , o povo, a massa que sempre esteve em desvantagem, excluído pela sociedade dominante. Nessa perspectiva, a literatura produzida por Fernando Gabeira alia-se aos sujeitos ele, o escritor e o povo que manifestavam suas inquietações e necessidade de ganhar visibilidade numa sociedade que lhes era injusta. Numa outra passagem do texto, transcrita abaixo, é possível detectar a subjetividade do escritor: Tudo era mágoa de quem não se conformava com o desfecho. O melhor talvez fosse tentar o que se passava. Goulart compreendeu que estava perdido e resolveu ir para o Uruguai, certo de que o golpe era temporário, que mais tarde, seria chamado para ocupar seu papel na vida política do país. Quem era eu para entender as coisas profundamente? Estava desarmado teoricamente, ressentido, e não outro caminho na nossa frente, exceto prosperar e esquecer o baque que o país estava sofrendo. A linguagem do escritor costurou todo um tecido que nos levou a refletir sobre os caminhos e descaminhos da história recente do país. Como já visto, o escritor optou em fazer sua narrativa em primeira pessoa, para ir reconstituindo a memória daquilo que experenciou, que viveu dentro da história política do país até 1968. As pessoas estão seguras de si, estão tranqüilas, mas quando partem para o exílio estão tristes também. Bastava surpreender qualquer um deles distraídos para captar um olhar vazio, uma cabeça que se abaixa... Mas aquilo era o Brasil, eu não era um personagem e havia muito o que fazer para estar à altura dos amigos que partiam p. Um homem narrando sua história, a história de um grupo em que também ele se inscrevia na grande história dos exilados, por causa do autoritarismo da época. Com o passar dos anos foi possível detectar a experiência pela qual havia passado o escritor, que foi nos situando em suas lembranças dentro do movimento histórico. Ao fazer a leitura da obra O Que é Isso Companheiro? Trata-se de uma narrativa de cunho memorialista, realista de uma história recente do país e também o que chama a atenção é o lugar por excelência onde a vida se protifica. Ao mesmo tempo em que narra, o narrador se dobra sobre o ato de recordar, enquanto recorda e escreve, vai passando a limpo os fatos que viveu. Na obra destaca-se o uso abundante do condicional. Minimizando assim o caráter fatual do texto e jogando com o potencial, com aquilo que poderia acontecer. Esse recurso foi usado, por exemplo, nas cenas de tortura para não descrevê-las diretamente, evitando o excesso de minúcia que nos romances-reportagem promovem uma verdadeira retórica do horror. Outra característica do estilo de Gabeira são as frases curtas e o tom informal, que devem muito ao discurso jornalístico, além do uso freqüente da segunda pessoa para aproximar o leitor. Essa última opção está relacionada à necessidade didática de informar uma geração que não vivenciou a ditadura. No seguinte trecho, Gabeira dirige-se a seu provável leitor: O amigo a talvez fosse muito jovem em 64. Eu mesmo achei a morte de Getúlio um barato só porque nos deram um dia livre na escola. Um golpe de Estado, entretanto, mexe com a vida de milhares de pessoas. Gente sendo presa, gente fugindo, gente perdendo o emprego, gente aparecendo para ajudar, novas amizades, ressentimentos... O relato de Gabeira dá margem a heroicização do personagem-narrador, uma vez que a história gira em torno de um acontecimento real, como já visto, que foi o seqüestro do embaixador americano por um grupo de jovens militantes. O heroísmo só foi amenizado porque a narrativa contou o fracasso de uma empreitada política e tendeu a relativizar as convicções que guiavam o narrador naquela época. Evidenciou-se com freqüência as fraquezas do projeto, as fraturas dos grupos, a ingenuidade dos militantes. Em O que é isso, companheiro? Passava os dias lendo jornais, fazendo planos para matar Eduardo e limpando ad nauseam meu revólver Taurus 38 que jamais disparei contra ninguém, mas que mantinha em um estado impecável, como se me esperassem, a cada manhã, fantásticas batalhas campais, ali naquele apartamento de Ana, onde o único vestígio de luta eram as camas desarrumadas com a agitação dos nossos sonhos. A prosa de Gabeira distancia-se do neonaturalismo dos romances-reportagem por não aderir a uma versão unificada da situação política dos anos 70. O livro não segue a tendência principal do romance-reportagem que seria o de produzir ficcionalmente identidades lá onde dominavam as divisões, criando uma utopia de nação e outra de sujeito, capazes de atenuar a experiência cotidiana da contradição e da fratura. Por sua vez, o risco de uma visão mais centrada no personagem-narrador era o de que se anulasse a pluralidade de vozes, reduzindo tudo à perspectiva de um único indivíduo. O livro de Gabeira não é uma exceção no que diz respeito ao caráter monológico dos textos autobiográficos de ex-exilados ou militantes políticos, em que se destaca, por exemplo, o fato de que os outros personagens não terem nenhuma profundidade subjetiva, nenhuma independência em relação à figura central do narrador. E a própria subjetividade do narrador não é explorada muito além de suas implicações referenciais. O narrador autobiográfico centrou seu relato nas experiências vividas por ele próprio em um período do passado que a distância temporal lhe permitiu abordar com olhar crítico, mas não colocou em questão a possibilidade de narrar tais experiências. Se, por um lado, a narrativa autobiográfica ao estilo de O que é isso, companheiro? Diante de determinadas situações traumáticas — como foram as grandes guerras ou as ditaduras nos países latino-americanos — os escritores se confrontaram com o silêncio, desconfiados da linguagem como meio de comunicar a experiência. O narrador autobiográfico, pelo contrário, acredita na possibilidade de comunicar uma experiência que sirva de lição para gerações futuras, mas seu relato acaba transmitindo ao leitor uma redução do trauma à vivência privada do narrador. Fonte parcial: Sônia Regina dos Santos, Pós-Graduada da Universidade Católica de Petrópolis.

A escrita de Gabeira é muito rica. Ao fazer a leitura da obra O Que é Isso Companheiro. Faz tempo que li 9 anos. Dado o seu caráter sintético, não se pretende aqui uma discussão exaustiva e aprofundada. Filho de um agricultor de Kentucky, Carl deixa a casa dos pais em busca de uma vida melhor. Nossos objetivos são o de fazer uma contextualização da época, bem como o de situar algumas questões para a reflexão e o debate acerca das concepções ideológicas e de gênero presentes na obra. Gabeira foi preso um tempo depois com alguns tiros que o acertou no rim e sofreu algumas torturas, como também as presenciou. Analisar o engajamento político daquela época e o descaso e descrédito de muitos brasileiros com instituições partidárias e suas pregações pode constituir tema interessante para muitas aulas. Relato lúcido, irônico, comovente, o livro se transformou num verdadeiro clássico do romance-depoimento brasileiro e foi filmado pelo diretor Bruno Barreto. A crueldade das torturas que eles faziam, muitos morreram na sala de tortura e as pessoas não sabiam muitas do que acontecia. Sua versão de O Que é Isso, Companheiro. A ideologia da segurança nacional se assentava na lógica da guerra fria e na necessidade de contra-ataque para a manutenção da hegemonia.

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released December 25, 2018

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